Saiba como o pós-pandemia afeta o Ensino Superior

Cenário pós-pandêmico proporciona novos modelos de ensino que prezam pela flexibilidade e pelo desenvolvimento profissional

Cursar uma graduação representa muito mais do que a conquista de um diploma. Os aprendizados profissionais e pessoais fazem parte da experiência revolucionária que a fase universitária proporciona para a vida dos estudantes. Não por acaso, é durante esse período em que são tomadas decisões importantes que impactam a carreira, de modo geral. Mas o que acontece quando parte da vivência universitária se transforma abruptamente?

Pela primeira vez na história, estudantes de cursos presenciais deixaram de ser calouros sem nunca terem pisado presencialmente no seu centro universitário. Esse foi apenas um dos inúmeros efeitos que a pandemia da Covid-19 trouxe para o Ensino Superior. Em contrapartida, ao longo deste período, houve a expansão e o fortalecimento do Ensino a Distância (EAD) e de uma nova cultura chamada de Educação 4.0.

Aulas EAD

Embora o ensino remoto tenha surpreendido discentes e docentes em todos os níveis de escolarização, o modelo obteve uma boa performance, especialmente nos cursos de graduação e pós-graduação. Parte desse movimento se reflete no aumento da procura por cursos remotos. O INEP, conforme divulgado pelo veículo Valor Econômico, comunicou que na última década houve um crescimento de 428,2% nos alunos ingressantes do EAD. 

Em 2020, inclusive, ocorreu outro fato inédito. O número de novas matrículas do Ensino Superior na modalidade a distância superou a presencial, representando 53,4%, contra 46,6%, respectivamente. No entanto, a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes) conduziu uma pesquisa no setor das instituições privadas, intitulada “Observatório da Educação Superior”, e identificou que o modelo semipresencial é a nova tendência.

Para o presidente da Abmes, Celso Niskier, o jovem gostou do ensino remoto e da flexibilidade vivenciada durante a pandemia. Por isso, na entrevista concedida para a CNN Brasil, concluiu que chegará a época em que não haverá a discussão presencial ou EAD, mas, sim, sobre a Educação Superior mediada por tecnologia.

Educação 4.0

A inserção da tecnologia como mediadora no processo de aprendizado integra o conceito da Educação 4.0. Aplicada no cenário pós-pandemia, viabiliza mudanças significativas, como o ensino híbrido. Ao equilibrar demandas presenciais e remotas, esse modelo semipresencial oferece o melhor dos dois mundos aos estudantes, visto que podem conduzir a graduação com flexibilidade para organizar os estudos, sem prejuízos ao que diz respeito a conexões, experiências e networking.

Com isso, se torna impossível dissociar que os efeitos do pós-pandemia aceleraram os processos de inovação e aperfeiçoamento para o Ensino Superior. Alunos que agora entram para uma faculdade podem ter uma formação profissional ainda mais completa.

Afinal, os centros universitários estão encerrando ciclos e vícios da educação tradicional e abrindo espaços para um aprendizado dinâmico e atualizado. A partir do uso de tecnologias educacionais e metodologias verdadeiramente ativas de ensino, os cursos de graduação são capazes de oferecer diferenciais competitivos na formação profissional.

Assim, pode-se esperar que os novos formandos consigam, após a formatura, sair verdadeiramente preparados para atuar no mercado de trabalho.

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