O que é um Design Emocional e como essa estratégia pode ser utilizada?

Você pode aumentar a visibilidade da marca, expandir o negócio e vender mais conhecendo as aplicações do Design Emocional no contexto corporativo.

O elemento visual tem uma grande capacidade de despertar emoções nas pessoas. Podemos nos emocionar profundamente com formas, cores, texturas e assim por diante.

As propriedades estéticas de um produto nos facilitam a escolha, pois o aspecto sensorial é estimulado. Por isso, o design emocional é essencial no desenvolvimento de qualquer produto ou serviço.

É possível aprimorar os resultados do negócio e captar a atenção do seu público com esta ferramenta. Aproveite a leitura deste artigo para explorar conceitos e estratégias relacionadas ao design emocional.

Saiba do que se trata o Design Emocional

O design emocional é um conceito que aborda a estética de um objeto/material e como essa aparência ajuda a determinar o apelo ou a repulsa que causa.

Em termos de comércio, é a sensação que o produto provoca no público-alvo, como as necessaires personalizadas.

O termo original foi proposto por Donald A. Norman, professor de Ciência Cognitiva na Universidade da Califórnia, em seu livro “Emotional Design”, que foi publicado em 2003.

Então, é um conceito relativamente novo e uma oportunidade que novas empresas têm para qualificar seus resultados.

O design emocional não justifica a compra apenas pelo efeito que a aparência do item causa. Por outro lado, há exemplos conhecidos no mercado de artigos em que o design agrega mais valor.

Isso não significa que um produto seja inferior a outros, mas que ele conquista o público por incluí-lo em uma experiência positiva.

Parte da explicação está exatamente nos sentimentos que ele causa nos proprietários.

Não à toa, uma empresa de engenharia civil, e quaisquer outros setores, com forte orientação para a tecnologia é uma das que mais investem no design emocional.

Conheça os níveis do Design Emocional

Agora que você tem um conceito mais amplo do que é design emocional, mostraremos os três níveis que formam esse conceito:

  1. Nível Visceral

Este nível diz respeito ao subconsciente do espectador. Como o próprio termo sugere, víscera é algo que vem de dentro, ou seja, profundo e enraizado. No contexto humano, pode ser associado a um impulso natural acima da razão.

É justo dizer que neste nível o aspecto sensorial é mais explorado. Ocorre quando uma pessoa tem sua primeira experiência com um produto que gera uma reação que ela não consegue controlar.

Na maioria dos casos, as experiências sensoriais atraem as pessoas para objetos caracterizados por padrões organizados, formas redondas e cores vibrantes.

Da mesma forma, desordem, contraste, cores escuras e falta de luz tendem a repelir.

Em outras palavras, no nível visceral, o indivíduo é atraído pelo que é esteticamente agradável.

Não é por acaso que muitos aparelhos de placa energia solar são considerados mais bonitos do ponto de vista estético. 

Sendo assim, mesmo que os objetos não tenham grandes usos, eles ainda são mais cobiçados em um contexto geral.

  1. Nível Comportamental

Este nível é mais sobre o prazer de fazer uma atividade sem interrupção, do início ao fim. Estamos falando não apenas da facilidade de uso, mas também da alegria da experiência em si.

Embora seja um nível de processamento médio, ainda funciona subconscientemente. Envolve o controle do cliente sobre um produto ou serviço de veterinário 24 horas, por exemplo.

Ou seja, é necessário gerar satisfação para o consumidor durante o uso, pois proporcionarão total controle, na medida em que a pessoa poderá realizar qualquer ação sem grandes dificuldades.

Assim como o nível visceral diz respeito à experiência e sensações do indivíduo, o nível comportamental diz respeito aos aspectos motores e físicos, a capacidade de controlar uma ação e a forma como as pessoas agem diante de uma atividade.

  1. Nível Reflexivo

Finalmente, o nível reflexivo do design emocional é o que chamamos de superego, uma parte do cérebro sobre a qual o homem não tem controle.

Ao contrário dos níveis anteriores, ele é responsável por pensar, analisar e considerar tudo o que acontece ao seu redor.

Portanto, é considerado reflexivo, que entra na memória emocional, associação e familiaridade com a visão que desejamos ter do nosso “eu”.

Em outras palavras, é a percepção de status pessoal ou social. Ou seja, como nos sentimos quando consideramos as opiniões dos outros ao usar um determinado produto ou serviço.

Então, se uma marca de cursos profissionalizantes atingir todos os três níveis de design emocional, essa marca tem uma grande chance de aumentar a aceitação do usuário e os índices de aprovação.

Basicamente, as empresas terão o “poder” de mudar a forma como os consumidores pensam sobre as decisões de compra, absorvendo um número maior de clientes.

Quais são os impactos do Design Emocional?

Uma das chaves para a adoção bem-sucedida do design emocional é entender como as decisões de compra estão relacionadas às emoções.

Embora esse seja um fator relevante, não basta pensar só na relação custo-benefício. Os benefícios percebidos de um produto ou serviço, do ponto de vista do cliente, vão além disso.

De fato, o benefício muitas vezes está no luxo do objeto, no sentimento que desperta no público durante o uso, na satisfação que ele causa, na nostalgia que deixa e até nas reflexões que cria no público ou na vida pessoal do indivíduo.

Todas as sensações mencionadas acima, mesmo quando algumas são mais proeminentes do que outras, orientam os clientes em seu processo de decisão de compra, levando-os a escolher uma marca em detrimento de outra concorrente.

Pense em consumidores que ainda não sabem se comprarão carro A ou B. Eles eventualmente escolherão o carro depois de experimentarem um modelo diferente em suas cores favoritas.

Note que, neste caso, o design emocional também serve como um diferencial competitivo porque cria uma personalidade para a marca.

Como aplicar o Design Emocional?

Por fim, vamos te explicar como o design emocional deve ser utilizado no centro de usinagem ou em qualquer outro ramo pertinente para você.

Veja os tópicos abaixo, que trazem informações sobre:

  • Conexão emocional;
  • Recursos visuais;
  • Experiência de uso;
  • Valor.

Quando terminar a leitura, você terá uma nova concepção a respeito do design de produtos.

Faça uma conexão emocional contando uma história

Sabemos que uma boa história pode emocionar as pessoas profundamente. Portanto, contar uma história pode ser uma estratégia muito eficaz para ajudar você a se aproximar do seu público.

A identificação dos sentimentos que as pessoas têm com o que está sendo contado diz muito sobre as emoções delas em relação ao produto.

Ou seja, existem vários produtos no mercado, com uma relação custo-benefício ideal, mas o que os diferencia o escritório contábil é a história que é contada na peça publicitária e a imagem que a empresa constrói.

Muitas vezes os clientes compram a ideia primeiro e depois o produto ou serviço.

Use elementos que evoquem emoção e desejo

Usar elementos que diferenciam seu negócio e induzem desejo e emoção nos clientes é uma ótima tática de design emocional.

Se você é proprietário de um restaurante de comida tradicional, pode anunciar isso usando placas que remetem a essa informação.

Além disso, panelas de barro, fornos a lenha e iluminação mais intimista vão evocar emoções nos visitantes que, além de caracterizar o ambiente, o tornam mais aconchegante e coerente com as especificações.

Foco na experiência do usuário

Acima, falamos sobre a importância da estética do ambiente para trazer fascínio aos clientes. Embora necessário, não deve ser o único foco da administração de condomínios em São Paulo ao aplicar o design emocional.

Uma vez satisfeitos, os clientes vão querer mais, então a experiência do cliente também deve ser um fator importante.

Isso exigirá estratégias para tornar o uso do produto ou serviço divertido e envolvente para seu público.

No caso do exemplo do restaurante, o espaço não será bem visto se a comida e o serviço forem ruins. Por isso, esforce-se para que seus colaboradores possam prestar um serviço de excelência, aliado à qualidade dos produtos oferecidos.

O mesmo se dá na administração de condomínios, em que o atendimento inicial bem feito será determinante para que a contratação ocorra efetivamente, bem como uma boa gestão impactará na renovação do serviço.

Agregue valor aos produtos

Além da estética, um dos diferenciais do design emocional é o estado do produto/serviço, ou seja, como ele é percebido pela sociedade.

As pessoas costumam consumir um item pelo valor social que ele possui: se a marca for mais ou menos conhecida, coloca o consumidor em um status social mais elevado ou mais baixo.

Neste caso, é imprescindível trabalhar para distribuir amplamente o seu produto, entender o consumidor e atuar de forma a reforçar a imagem da marca e quais causas/status ela se relaciona.

Para isso é muito importante ter um perfil do seu negócio nas redes sociais, além de site e blog, agregando em relacionamento e expertise.

Quanto maior a divulgação e o investimento na qualidade do seu negócio, maiores serão suas chances de se tornar uma autoridade e referência no mercado.

Considerações finais

O design guiado pela emoção caracteriza-se, assim, como uma estratégia muito importante para a aceitação de um produto ou serviço pelo público.

Isso porque ele tem o poder de atrair pessoas pela aparência estética e também pela experiência que proporciona, encantando esses potenciais consumidores.Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Business Connection, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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