O que acontece no pulmão depois da Covid?

O acometimento pulmonar é uma das maiores sequelas que a COVID-19 pode deixar em diversos pacientes. Afinal, o aparelho respiratório é o principal que a doença acomete.

Caso você tenha interesse em aprofundar mais os seus conhecimentos a respeito do assunto, basta continuar com a leitura!

Aspectos Clínicos da COVID-19

A maior parte das pessoas infectadas são assintomáticas ou demonstram sintomas leves (respiratórios altos), sem qualquer evidência de pneumonia mais severa ou algo do tipo.

Nesses casos mais leves, alguns sintomas da doença são:

  • Febre;
  • Tosse;
  • Fraqueza;
  • Dor no corpo;
  • Coriza;
  • Entre outros.

Porém, uma pequena parcela das pessoas acaba por desenvolver essa doença de uma forma mais grave. Nesses casos, as pessoas apresentam sinais e sintomas mais fortes com relação a infecção pulmonar, incluindo, dispneia e baixa saturação de oxigênio no sangue.

Em certos casos, na maioria das vezes entre o grupo de pessoas rotulado como “grupo de risco”, têm uma reação mais crítica da doença. O vírus evolui mais rápido e com mais facilidade para causar falência respiratória, choque cardiovascular e insuficiência renal.

Entre os principais sintomas gerais da COVID-19, é possível notar os seguintes:

  • Febre;
  • Tosse;
  • Fadiga;
  • Anorexia;
  • Dispneia;
  • Mialgia;
  • Dor na garganta;
  • Náusea;
  • Tontura;
  • Diarreia;
  • Cefaleia;
  • Vômitos;
  • Dores abdominais;
  • Acometimento pulmonar.

Por mais que o novo coronavírus não acometa somente o sistema respiratório, comprometer os pulmões é um dos maiores sinais de que a doença pode acabar ficando mais séria.

Acometimento pulmonar

Diagnosticar os pulmões acometidos não pode ficar dependendo só das imagens de raio X e tomografia. Acredita-se que, quando os exames de imagem são pedidos em quando a doença ainda está em um estágio inicial, podem ter uma aparência normal.

Isso significa que não terá evidências sobre a lesão pulmonar causada pelo vírus. Ainda assim, é possível que já tenha uma micro lesão pulmonar. Sendo assim, o ideal é correlacionar as imagens com o quadro clínico do paciente, para poder entregar um diagnóstico mais preciso ao paciente.

E é importante destacar que cada paciente pode apresentar sintomas diferentes. Quando o acometimento pulmonar já se instalou, na maioria dos casos, o resto do sistema respiratório do paciente também já está comprometido.

Com o acometimento pulmonar, aos poucos o paciente perde a capacidade de oxigenar o sangue, o que resulta na falta de ar. Logo, a frequência respiratória do paciente também aumenta, no intuito de compensar a “perda” tecidual funcional pulmonar.

Quando o pulmão foi comprometido mais do que 50% de seu volume, é um sinal para ficar alerta. Pois, é um indício de que a doença poderá chegar em níveis mais graves.

Vale ressaltar, porém, que essa não é uma regra universal, tendo em vista que a relação da gravidade pode variar de acordo com cada paciente. Fato é que aqueles com menor comprometimento dos pulmões costumam se recuperar mais rápido.

Danos e sequelas

Mesmo com todos os conhecimentos que foram obtidos durante o período da pandemia, ainda há muitas perguntas que não têm uma resposta definida. Entre as grandes dúvidas, uma delas é até que ponto o paciente que teve seus pulmões comprometidos de forma significativa terá sequelas.

De acordo com os médicos, a recuperação desses pacientes em casos mais graves costuma levar mais tempo, e não tem um período certo. Apesar dos fatores que causem mais danos e geram sequelas na infecção pelo vírus serem parcialmente desconhecidos, alguns dos possíveis contribuintes são:

  • Síndrome de liberação de citocinas geradas pelo SARS-Cov-2;
  • Toxicidade pulmonar induzida por drogas e alta pressão das vias aéreas;
  • Lesão pulmonar aguda induzida por hiperóxia.

Entre as sequelas pulmonares que foram analisadas nos pacientes com pneumonia por COVID-19, a fibrose pulmonar ganha maior destaque. A avaliação da fibrose pulmonar é feita por meio de TC de tórax.

No entanto, ainda é um pouco cedo para apontar quais são as sequelas pulmonares permanentes que a COVID-19 pode causar. Vale lembrar que alguns pacientes necessitam de maiores cuidados.

Por exemplo, os fumantes possuem um risco mais alto de doenças graves, tendo em vista que podem já ter alguma lesão pulmonar devido ao tabagismo.

O que acontece no pulmão infectado pela COVID-19?

O vírus da COVID-19 pode destruir a células do pulmão, em espacial as que não produzem muco e das substâncias que revestem os alvéolos. Esse processo poderá ainda desencadear uma grande reação inflamatória, conhecida como “tempestade citotóxica”

Isso ocorre quando há uma evolução desproporcional do quadro. Quando as células pulmonares são destruídas, pode fazer com que a pessoa fique com sua capacidade pulmonar comprometida.

Dessa forma, poderá trazer outras consequências para a saúde, como a dificuldade do corpo de controlar a pressão arterial adequadamente. Além disso, o vírus também tem um tropismo pelo trato gastrointestinal.

Com isso, o vírus poderá desencadear sintomas como diarreias, náuseas e vômitos. Já nos casos mais graves, o vírus pode infectar não só os pulmões, como também os rins.

A maior parte das pessoas que foram infectadas pela doença podem acabar com algumas sequelas. A principal entre elas é o mau funcionamento ou até mesmo falência do órgão que foi acometido, nos casos mais graves.

E vale lembrar que a COVID-19 age também nos vasos sanguíneos. Isso significa que, é possível que vírus cause uma vasculite, um processo inflamatório que atinge os vasos sanguíneos e gera danos neles e nos órgãos responsáveis pela nutrição.

O vírus pode elevar o status pró-coagulação do paciente. Em casos assim, é possível notar o aparecimento de trombose, embolia pulmonar e AVC.

Conclusão

Não é novidade que a pandemia que a COVID-19 causou gerou uma série de mudanças nos hábitos de toda a população do mundo. Mesmo em 2022, o medo ainda persiste, já que as sequelas que o vírus pode causar não são brincadeira.

O acometimento pulmonar pode ser algo grave e é preciso ficar atento, de modo que possa conduzir o paciente para o tratamento mais eficaz. Por fim, caso tenha gostado deste conteúdo, não esqueça de compartilhar com os amigos e conferir outros posts como este em nosso blog!

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