Exemplos da França e de Mônaco são seguidos em empreendimentos no Brasil

Vistos como a alma das cidades, os EcoDistritos possuem uma escala única para introduzir e acelerar investimentos que podem resultar em melhorias significativas para a população. A organização elaborou um protocolo com o intuito de fomentar o desenvolvimento de novos empreendimentos urbanos dessa natureza.

Projetado para ocupar uma área de 1,15 milhão de metros quadrados, o La Courrouze Eco Quartier está sendo construído na região histórica de Rennes, na França, e deve se tornar um grande bairro inserido em um espaço verde. O projeto foi iniciado em 2003, está sendo realizado em fases e a perspectiva é de que seja concluído em 2028 para reunir cerca de cinco mil habitações, 10 mil moradores e 4,5 mil empregos.

Com formas urbanas e tipos de habitações variados – de prédios de até 11 andares a casas com pátio –, o bairro ganhará novas ruas e pontos de interação social e com o verde em praças, bosques e esplanadas, espaços que seguem o movimento natural do terreno em que serão implementados. Entre as ações sustentáveis, a comunidade terá edificações e ambientes coletivos com soluções para o reaproveitamento de águas pluviais, coleta seletiva e triagem de resíduos, composteiras e eficiência no uso de energia. No total, o La Courrouze terá 400 mil metros quadrados de áreas verdes e 40 estabelecimentos comerciais e de serviços.

Outro EcoDistrito em andamento está localizado em Mônaco. Criado com o foco nos pedestres, o MareTerra terá um parque público de 10 mil metros quadrados, um novo porto com 15 lugares para embarcações atracarem cercado de lojas e restaurantes, estacionamento subterrâneo, escritórios, residências de luxo para aproximadamente três mil pessoas e jardins junto ao oceano. Com um investimento estimado em 2 bilhões de euros, a perspectiva para o final das obras do EcoDistrito é em 2025.

Entre as características desses distritos, que podem ser novos empreendimentos ou regiões já existentes revitalizadas, eles têm as pessoas e as questões ambientais no centro das decisões urbanísticas, aliando ainda inovação e eficiência energética e economia de água.

Outra particularidade dos EcoDistritos, também integrante do projeto do Reserva Royal, é a presença de espaços verdes maiores que nas demais áreas dos municípios e a preservação da biodiversidade local.

No projeto da Verde & Azul Urbanismo, o masterplan prevê a preservação de um maciço florestal de mais de um milhão de metros quadrados, além de um parque orquidófilo e outro intermunicipal, unindo Tijucas a Porto Belo.

Hortas comunitárias também fazem parte de muitos EcoDistritos, que podem ser instalados com o objetivo de recuperar uma área degradada ou criadas para integração da comunidade, como é o caso do Reserva Royal. Para atingirem a meta de serem mais inclusivos, diversos e viáveis economicamente, esses bairros são idealizados unindo diferentes formatos de habitação, comércio e negócios. O Reserva Royal conta com uma área de Centralidades, que reunirá escritórios (coworking), além de lojas comerciais e prestação de serviços.

“O Reserva Royal foi idealizado a partir deste conceito, buscando integrar as pessoas ao meio ambiente, repleto de verde da natureza e do azul das nascentes numa área total de 4,3 milhões de metros quadrados”, destaca o CEO da Verde & Azul, Luiz Carlos Gallotti Bayer.

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