Carnaval Pet: saiba quais são os cuidados com os animais nas festas Carnavalescas

Atenção ao sol em excesso, hidratação constante e fantasias confortáveis são algumas das dicas.

O Carnaval está chegando e muitos tutores querem levar seus pets às ruas para a folia. Pensando no bem-estar dos animais de estimação, é essencial seguir medidas de segurança e cuidados necessários para que eles também aproveitem.

Segundo o médico-veterinário e diretor da Faculdade de Medicina Veterinária Qualittas, Francis Flosi, a primeira coisa que o tutor precisa ter consciência é sobre os limites individuais de seu animal. “Barulho, calor, excesso de informações e pessoas podem trazer estresse ao seu animal e causar problemas de saúde. O ideal é que ele esteja em ambientes arejados, que possa se proteger do sol e tenha espaço suficiente para se locomover”, lembra o especialista.

Para garantir a segurança dos pets durante o Carnaval, Flosi recomenda evitar os bloquinhos que concentram muitas pessoas e, assim, aumentam os riscos de os animais serem pisoteados ou até mesmo entrarem em contato com lixos que foram descartados no chão.

Além disso, o médico-veterinário alerta sobre o uso de fantasias e adereços nos animais. “Tecidos finos e leves devem ser escolhidos, de modo a não aumentar a temperatura do corpo do animal ou atrapalhar sua mobilidade”, alerta.  É importante também não cobrir partes importantes do corpo, como ouvidos, olhos e focinho. “Pintar os pelos dos pets também deve ser evitado, pois pode provocar reações alérgicas e problemas na pele dos animais”, destaca o profissional.

Cuidado com sol e calor

Outra preocupação durante o período é o sol e o calor. A exposição excessiva ao sol pode causar problemas de pele nos animais, inclusive casos de câncer de pele. Por isso, Flosi recomenda sair em horários de menos sol e dar preferência a lugares com grama e sombra. O médico ressalta que raças como o pug e o bulldog são mais suscetíveis ao calor e devem receber atenção especial.

Além disso, a falta de costume de fazer exercícios pode gerar dores musculares e câimbras nos pets. É importante, portanto, controlar o tempo de exercício dos animais, evitando períodos longos e intensos de atividade física.

Ainda em relação à segurança, locais com aglomeração, como bloquinhos e festas noturnas, apresentam diversos perigos para os animais de estimação. Eles podem fugir e se perder, pisar ou comer objetos estranhos no chão, ser pisoteados, ficar estressados com o barulho e a quantidade de pessoas, e até mesmo serem roubados.

Para garantir um passeio mais agradável e seguro, é essencial escolher a coleira adequada para o animal. Existem vários modelos disponíveis, como peitoral, coleira tradicional e até mesmo focinheira. Flosi destaca que algumas raças, como o Mastim Napolitano, Rottweiler e Pitbull, devem usar focinheira obrigatoriamente.

O médico ainda orienta que os tutores mantenham as vacinas e vermífugos de seus animais em dia, além de considerar o serviço de ‘Dog Sitter’, que oferece cuidados em domicílio quando não for possível deixar o pet com algum familiar.

Por fim, Flosi ressalta a importância da prevenção como o melhor remédio. “Folia sim, mas com responsabilidade”, conclui o médico-veterinário.

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