Atividade já conta com 40% de empreendedores homens que sustentam lares e filhos
Já se foi o tempo em que a venda direta era uma atividade predominantemente feminina e para complementar a renda do lar. Uma recente pesquisa nacional divulgada pela Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD) mostra que os homens já representam 40% do total da revendedores no país, e que 63,5% da força de venda – cerca de 3,5 milhões no Brasil – trabalha integralmente com a atividade, inclusive para sustentar seus lares e filhos.
A digitalização do setor, o baixo risco e custo inicial para entrar no segmento, aliado a possibilidade de trabalhar com marcas de confiança do consumidor brasileiro, tem feito com que o segmento se torne uma alternativa custear o sustento integral das famílias.
A gerente sênior de Vendas da Royal Prestige®, multinacional de utensílios de cozinha, Beth Moreira, conta que metade dos empreendedores da marca são casais. “Muitos casais enxergam na Venda Direta a oportunidade de ter ganhos e uma forma de conciliar a vida profissional e a rotina pessoal da família”, explica. Beth, também conta os motivos pelos quais os empreendedores buscam a empresa. “Não exigimos um investimento inicial, e pensamos na melhor lucratividade para o empreendedor desde o início”, acrescenta.
“Enxerguei uma oportunidade para ter liberdade de horário, tempo de qualidade com a família e de ganhar o dinheiro que sempre sonhamos”, pontua Israel Alvarenga Drumond, de 48 anos e pai de quatro filhas o empreendedor da Royal Prestige®.
“Eu não queria mais trabalhar como empregado, com um salário que não era o suficiente”, explica o gaúcho Joacir da Cunha, de 43 anos. “Os melhores pontos da Venda Direta são a liberdade de horário e geográfica, além de conhecimento, treinamentos, desenvolvimento pessoal, viagens”, ressalta o empreendedor da Akmos – empresa brasileira de cuidados pessoais e saúde.
O gerente de marketing da Akmos, Eduardo Soares, relata que 45% dos empreendedores da marca são homens, mas também é comum casais trabalharem juntos. “Possuímos uma universidade corporativa, onde o empreendedor tem a oportunidade de se desenvolver e, dessa forma, ter sua independência financeira e condição de seguir sua carreira profissional com a gente”, pontua, destacando que o incentivo da marca para o crescimento por meio da capacitação é um atrativo aos empreendedores.
Bernardo Dutra, gerente de marketing da Forever Living, fabricante de produtos à base de Aloe Vera, relata que 40% dos seus empreendedores são homens. “Nosso plano de marketing foi pensado para que todos sejam o que desejarem ser. Para isso, provemos os treinamentos e as ferramentas necessárias para que nossos empreendedores se desenvolvam e atinjam seus sonhos”, comenta.
Do Ceará, Paulo Nogueira de 43 anos, revende produtos Forever Living há mais de uma década e aponta os benefícios da Venda Direta na sua vida. “Liberdade de tempo, poder acompanhar o crescimento dos meus filhos, reconhecimento, desenvolvimento pessoal e ter a chance de receber prêmios por metas atingidas. Nesses 16 anos, realizei mais de 30 viagens internacionais”, comemora.
Para a presidente-executiva da ABEVD, um dos motivos que homens e chefes de família optam pela Venda Direta é por causa da grande variedade de produtos que esse canal de vendas oferece e que atrai esse público. “Quase tudo pode ser vendido pelo canal da venda direta desde os tradicionais cosméticos e cuidados pessoais, até suplementos alimentares, alimentos e bebidas, roupas, eletroeletrônicos, produtos para carros e até materiais para agricultura”, exemplifica.
A ABEVD
A Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD) é uma entidade sem fins lucrativos, criada em 1980 para promover e desenvolver a venda direta no Brasil, bem como representar e apoiar empresas que comercializam produtos e serviços diretamente aos consumidores finais. A entidade é membro da World Federation of Direct Selling Associations (WFDSA), organização que congrega as associações internacionais de vendas diretas existentes no mundo. Por isso, segue os códigos de ética implantados por suas filiadas, que representam mais de 70 países.
